segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

MOTIVAÇÃO: POR QUE UNS POSSUEM MAIS E OUTROS MENOS?

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Motivação é um tema complexo que envolve diversas variáveis. Forças biológicas, emocionais, sociais e cognitivas são alguns dos elementos que podem ou não, ativar nossos comportamentos. A palavra “motivação” é frequentemente usada para descrever por que uma pessoa faz alguma coisa, referindo-se a fatores que ativam, direcionam e sustentam o comportamento a algum objetivo, podendo esses fatores serem necessidades ou desejos, que acabam direcionando nossas ações. Mas o que exatamente está por trás de nossas motivações? 

Qualquer um que já teve um objetivo, como por exemplo emagrecer, ou passar em um concurso ou prova, provavelmente já percebeu que simplesmente ter o desejo de realizar algo não é suficiente – apesar de alguns “gurus” tentarem nos convencer disso. Desejar algo, requer muito mais do que simplesmente a força do pensamento, mas sobretudo, a capacidade de persistir ao aparecerem os obstáculos e ter a resistência para suportá-los e continuar no caminho, apesar das dificuldades. As pessoas possuem diferentes personalidades, e isso também influencia na motivação. Alguns são mais propensos ao desafio, à emoção, à aventura, enquanto outros já são mais propensos a se motivar em situações ligadas à tranquilidade, ao relaxamento. 

A motivação ainda pode estar ligada a alguns instintos humanos, como o medo, o amor, a insegurança financeira, a competitividade, o ego, a fome, a doença, a dor, e outras necessidades ligadas à sobrevivência. O problema é que aqueles que se motivam somente pelas necessidades básicas, tendem a abandonar seus objetivos assim que conseguem satisfazê-las, e por isso, não dão continuidade por perder a empolgação ao longo do tempo. Existem pessoas que são motivadas pela “dor” ou melhor dizendo pelos “problemas”. São aqueles que só fazem algo quando já não existe outra alternativa. Outros, no entanto, conseguem se motivar por um sentido maior, por algum propósito mais duradouro que lhe traz satisfação, independentemente dos resultados. A motivação externa, ou extrínseca, é aquela onde a pessoa é motivada por algum tipo de recompensa externa, como dinheiro, elogios, prêmios, reconhecimento social, enquanto na motivação intrínseca, a pessoa faz algo simplesmente por fazer, por pura satisfação pessoal, ou seja, a gratificação vem da própria atividade, e não das vantagens que aquilo pode lhe trazer financeira ou socialmente. 

Resultado de imagem para MOTIVATED PERSONExistem alguns componentes envolvidos na motivação: ativação, persistência e intensidade. A ativação envolve a decisão de iniciar um comportamento, tomar um primeiro passo que já começa a criar um vínculo com aquele objetivo, como por exemplo, fazer a matrícula em uma academia ou em um curso. Persistência é o esforço contínuo em direção ao objetivo, a continuidade, a capacidade de não parar, nem desistir no meio do caminho, independente do que aconteça, como por exemplo, quando a pessoa continua frequentando a academia, mesmo não vendo resultados imediatos na balança, ou então, continua investindo em cursos e na educação, mesmo que isso exija investimento de tempo, energia e recursos financeiros. Outro elemento fundamental na motivação, e algo que poucos tem, é a intensidade, o comprometimento, a concentração, o esforço e a energia que as pessoas investem naquilo que fazem. E nesse quesito, ganham aqueles que dão mais de si, que trabalham mais, que estudam mais, que sacrificam muitas vezes o lazer em prol de algo mais importante a longo prazo. Intensidade também envolve energia, entusiasmo pela vida e pelo trabalho, um misto de energia física e psicológica ao mesmo tempo. Dificuldades todos tem, porém, enquanto uns reclamam delas, outros as enfrentam naturalmente, sem se desesperar, nem se desanimar.

Sálua Omais é psicóloga e professora da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), tendo sido a 1º profissional a implantar, no estado de Mato Grosso do Sul, a disciplina de Felicidade & Inteligência Emocional como parte da grade acadêmicaPossui Mestrado em Psicologia da Saúde e Saúde Mental, Master Coach e Master Trainer em Psicologia Positiva pela European Positive Psychology Academy, Educadora Certificada pela Positive Discipline Association (USA), Trainer em Neurossemântica e Programação Neurolinguística pela International Society of Neurossemantics (USA). É autora dos livros "Jogos de Azar" (Ed. Juruá/2008) e "Manual de Psicologia Positiva" (Ed. Qualitymark/2018). 



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quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

REALIZAÇÃO - UM IMPORTANTE PILAR DA PSICOLOGIA POSITIVA E DO BEM-ESTAR




SENTIMENTO DE REALIZAÇÃO – O efeito positivo de se apreciar as próprias conquistas

Fazer um balanço pessoal das metas e pequenas vitórias que foram alcançadas ao longo do ano que passou, pode ser o maior presente que você pode dar a si mesmo. Muitas vezes chegamos ao fim do dia ou da semana, e percebemos que o tempo passou rápido demais sem saber como, o que muitas vezes é frustrante, pois cada pedaço do tempo representa uma parte da nossa vida que desaparece sem notarmos. O que faz alguém se sentir realizado é a sensação de ter feito algo, pois esses são momentos que ficam na memória e são revividos ao longo do tempo como parte do nosso sucesso, e até mesmo uma simples recordação já faz a pessoa se sentir bem. 

A realização também é uma forma de gratidão pessoal, agradecer mentalmente não só a si próprio, pelos acontecimentos e pela superação, mas agradecer às pessoas que contribuíram de alguma forma, que cruzaram nossos caminhos, ou simplesmente, àqueles que ficaram e ainda estão ao nosso lado. Além disso, se a forma como trabalhamos faz com que tudo pareça fácil, nem sempre isso é valorizado pelas pessoas ao nosso redor. Se você aprecia sua própria contribuição e a reconhece como diferente daquelas feitas pelos outros, além de desenvolver o hábito de saborear suas próprias realizações, isso faz com que os outros também as apreciem. Refletir sobre nossas realizações mais significativas nos ajuda ainda a identificar nossos pontos fortes, ou seja, as forças pessoais que nos ajudaram a conquistar nossos objetivos, afim de que possamos utilizá-las ainda mais futuramente, como por exemplo, a coragem, o autocontrole, a prudência, a criatividade, a espiritualidade, a sociabilidade, a gratidão, a perseverança, o otimismo, o entusiasmo, a generosidade, entre outros. 


Para a Psicologia Positiva - movimento que se dedica ao estudo da Felicidade Humana - o sentimento de realização representa um dos principais pilares responsáveis pelo bem-estar, do ponto de vista psíquico. É uma forma de fazer a pessoa olhar para trás, para o ano que passou, e analisar tudo o que foi realizado. O problema é que muitos não conseguem fazer um balanço positivo do passado. Sob o aspecto psicológico, sabe-se que, em certos momentos, as emoções negativas se tornam mais intensas do que as emoções positivas, até porque isso é um mecanismo de proteção da mente e do corpo para nos preparar para lutar e reagir diante da adversidade. Entretanto, direcionar o foco do pensamento para os eventos positivos pode tornar-se um hábito, se aprendermos a olhar o mundo de forma mais ampla e aberta. 

Todos nós passamos ao longo do ano por eventos negativos e positivos. É raro haver alguma criatura privilegiada que tenha conseguido passar o ano inteiro, sem dificuldades, sem decepções, sem tristeza, sem perdas ou frustrações, sejam elas pessoais ou profissionais. No entanto, o que faz as pessoas chegarem a um balanço bom ou ruim da sua vida, é o modo como ela avalia os eventos como um todo: fixando-se apenas na lembrança negativa da dor, do erro, do que falhou, ou, valorizando os eventos positivos e o aprendizado proporcionado pelas experiências negativas, que a tornou ainda mais preparada para enfrentar os desafios da vida. 

A realização é uma excelente fonte de energia para alcançar metas futuras pois impulsiona a pessoa a alcançar seus objetivos, além de ser uma forma de manter uma “fonte-reserva” para aqueles momentos desafiantes em que é difícil ser positivo. Refletir e celebrar as realizações é um modo de alimentar a conquista de metas e ampliar a capacidade de resistência contra a adversidade. A consequência é que isso tudo constrói mais positividade, fortalece a resiliência e nos dá uma ideia do quanto somos bons, promovendo um ciclo de gratidão e positividade, para nós e para aqueles que nos rodeiam.

Sálua Omais é Psicóloga com Mestrado em Psicologia da Saúde e Saúde Mental, 
Master Coach e Master Trainer em Psicologia Positiva pela European Positive Psychology Academy, Trainer em Neurossemântica e Programação Neurolinguística pela International Society of Neurossemantics (USA) e autora do Manual de Psicologia Positiva (Ed. Qualitymark/2018)




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domingo, 19 de novembro de 2017

EDUCAÇÃO EMOCIONAL NA ESCOLA – UMA NECESSIDADE URGENTE




Hoje já se sabe que a inteligência pura e as competências acadêmicas não são mais suficientes para determinar o sucesso dos alunos na escola. A saúde emocional e o bem-estar das crianças são sem dúvida fatores cruciais no progresso escolar e têm influência direta na habilidade de aprender, concentrar, construir e manter relacionamentos, na vontade de frequentar a escola, entre outros. Com os níveis de ansiedade e depressão sem precedentes no mundo de hoje, criar proativamente as crianças para efetivamente lidar com esses problemas pode ser o melhor antídoto que podemos oferecer a elas, e, por isso, é hora de pais e escolas revisarem e redefinirem o propósito da educação no mundo competitivo de hoje.

As emoções desempenham um papel crítico na forma como a informação é recebida, processada e armazenada na mente humana, pois o cérebro atribui um valor ao que foi aprendido, dependendo das emoções que foram experimentadas no momento do aprendizado. Isso significa que, se um aluno percebe que algo é agradável eles serão mais propensos reter e usar aquela informação no futuro, enquanto que se ele está entediado ou passando por problemas, aquela informação pode ser rejeitada pelo cérebro. Se o aluno não aprende desde jovem a lidar com questões emocionais, não conseguirá se adaptar a desafios futuros também.

Programas escolares focados no desenvolvimento social e emocional podem melhorar significativamente a autopercepção dos alunos, a conexão escolar, os comportamentos sociais, gerando uma redução de comportamentos de risco e antissociais. A incorporação da educação emocional é essencial no ambiente escolar, e por isso, a necessidade da inserção de programas de capacitação da equipe pedagógica para o fim de se utilizar cada vez mais atividades que promovam o crescimento e o desenvolvimento emocional, tanto da criança como do adolescente.

A educação positiva, uma abordagem da Psicologia Positiva que agrega a educação tradicional ao estudo do bem-estar e da felicidade humana, já mostrou ter um impacto na mudança de comportamento dos alunos e no desenvolvimento humano. Ela ensina alunos quais fatores o ajudam a prosperar, cria estudantes mais curiosos e ajuda a desenvolver o amor geral da aprendizagem. Isso por sua vez, facilita a vida dos professores, pois à medida que aumenta a motivação dos estudantes, se torna mais fácil se envolver com os alunos e persistir no trabalho que eles precisam para dominar as habilidades acadêmicas. Alunos mais equilibrados e felizes emocionalmente mantém amizades por mais tempo, cooperam mais, desenvolvem o respeito, valorizam as diferenças, aprendem a lidar com conflitos e resolver problemas sozinho, são mais independentes, recuperam-se mais rápido de frustrações, raiva e tristeza, além de ter maior persistência diante das dificuldades.

Promover a saúde emocional e o bem-estar dos alunos e da equipe pedagógica pode trazer benefícios valiosos para as escolas, ajudando alunos e funcionários a se sentirem mais felizes e motivados, prevenindo distúrbios mentais e emocionais em alunos e o adoecimento psíquico do professor, além é claro, de contribuir positivamente para a melhora do processo de ensino-aprendizagem e do envolvimento e engajamento em sala de aula.

Sálua Omais é Psicóloga com Mestrado em Psicologia da Saúde e Saúde Mental, Master Coach e Master Trainer em Psicologia Positiva pela European Positive Psychology Academy, Trainer em Neurossemântica e Programação Neurolinguística pela International Society of Neurossemantics (USA) e autora do Manual de Psicologia Positiva (Ed. Qualitymark/2018)



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quinta-feira, 16 de novembro de 2017

FOCO – POR QUE É TÃO DIFÍCIL EVITAR DISTRAÇÕES




Esse talvez seja um dos maiores desafios das pessoas na atualidade. Um mundo acelerado, tecnologia ao nosso alcance e de velocidade rápida, redes sociais a todo momento, excesso de trabalho e funções pessoais, sobrecarga de informação, alta competitividade e a tendência de se fazer ou saber um pouco de cada coisa. No entanto, manter o foco ainda é a melhor maneira de fazer as coisas avançarem, e conseguir realizar tarefas bem-feitas. Primeiramente, concentrar-se em um passo de cada vez ainda é o melhor remédio para alcançar objetivos rapidamente. Mudar de atividade o tempo todo torna necessário um tempo a mais para que possamos nos concentrar novamente e retomar o raciocínio.

Eliminar distrações é essencial para a concentração, e uma dica clássica, é se desconectar da tecnologia por algumas horas, pelo menos até terminar a tarefa que está fazendo. Assumir o controle da comunicação que você recebe, desligando notificações do celular ou notebook por um certo período de tempo, é uma forma de manter o foco, e também de impor uma certa disciplina e autonomia de si próprio com relação ao mundo externo. Acalmar a mente e os pensamentos, também é necessário para o descanso mental, e isso pode ser feito de diversas formas, seja por meio de uma pausa, ou de relaxamento. Tomar o controle dos pensamentos e reorganizá-los, é um grande passo para a concentração.




Outro fator que está ligado ao foco, é o nível de interesse que a pessoa tem pelo assunto ou atividade que está realizando, o quanto aquilo é importante para ela. O nível de relevância, e também, de urgência da atividade, aumentam significativamente a capacidade de se concentrar e colocar toda a atenção em algo.

Outro ponto interessante é a organização do ambiente em que você está. Por incrível que pareça, isso é fundamental. Ambientes organizados são extremamente importantes para a concentração. Uma mesa com poucos objetos, um quarto arrumado, um escritório com livros e papéis em seus devidos lugares, um ambiente clean, tudo isso minimiza a possibilidade de distrações, além de motivar o trabalho ou estudo, pelo fato de proporcionar um ambiente agradável e harmônico.

Outro aliado da concentração é a atividade física. A atividade física, como sempre, não pode faltar em praticamente nada do que fazemos hoje em dia. Exercícios físicos aumentam a energia e reduzem o estresse, melhorando o humor, além de influenciar totalmente as funções cerebrais, por meio da oxigenação do cérebro e do próprio relaxamento que a atividade proporciona.

E por fim, mas não menos importante, estabelecimento de metas. Fazer um passo-a-passo, favorece a organização mental. A velocidade do pensamento humano é extremamente alta e rápida, e quando colocamos em um papel esses pensamentos, conseguimos visualizar melhor nosso planejamento, os passos, bem como lembrar de etapas que foram puladas sem serem percebidas. Estabelecer metas também reduz o estresse, a ansiedade, induz mais tranquilidade, e nos faz visualizar não apenas os objetivos futuros, mas as etapas que já realizamos com sucesso. Além disso, é importante simplificar aquilo que fazemos. Detalhes são importantes, mas, muitas vezes atrapalham, tornando o caminho complicado e demorado. Simplifique para conseguir focar melhor na consecução do objetivo. Faça o mais importante primeiro, e no caminho faça os ajustes que forem necessários.

Sálua Omais é Psicóloga com Mestrado em Psicologia da Saúde e Saúde Mental, 
Master Coach e Master Trainer em Psicologia Positiva, Neurossemântica e PNL.




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sexta-feira, 27 de outubro de 2017

FELICIDADE NO TRABALHO – O QUE FAZER PARA TORNAR O AMBIENTE DE TRABALHO MAIS POSITIVO



Uma das grandes demandas das empresas hoje é que, de maneira geral, o compromisso e o engajamento de algumas pessoas no ambiente de trabalho é constantemente baixo e não existe nenhuma motivação. A apatia e falta de produtividade provêm da insatisfação, a qual, algumas vezes está ligada ao baixo nível de responsabilidade do empregado, e, outras vezes, está ligada ao descaso do empregador e à desvalorização de talentos inexplorados.


Não há nada pior para a produtividade, a realização pessoal e a satisfação no trabalho do que trabalhar em um ambiente de negatividade, desmotivação e apatia. O campo da Psicologia Positiva reconhece isso e vem explorando quais as formas de trabalhar em uma cultura organizacional podem potencialmente aumentar a produtividade e o capital humano.

A primeira dica é: contrate as pessoas certas, ou seja, aquelas que estejam intrinsecamente motivadas para estar na empresa. Encontre pessoas apaixonadas pelo trabalho, que tenham personalidades compatíveis e que acreditem na missão e nos valores da organização, mesmo que o currículo ou o nível de experiência não seja o desejado. A garra e a força de vontade podem ser mais importantes do que outros requisitos.



Incentive o crescimento de toda a equipe, fornecendo sessões constantes de treinamento para criar e estimular a proatividade, a auto eficácia, o otimismo, o entusiasmo, além de outras qualidades humanas importantes básicas e fundamentais. Aumente o envolvimento dos funcionários treinando-os para estabelecer objetivos desafiadores, mensuráveis ​​e valiosos até mesmo para suas vidas, aprendendo a aplicar estratégias para atingir metas e superar obstáculos. Da mesma forma, proporcione oportunidades para que eles possam descobrir e utilizar seus pontos fortes e talentos. Essa é uma ótima forma de aumentar a motivação interna, e tem sido aplicada em diversas empresas por meio de intervenções que ajudam a rastrear o talento de cada pessoa, e o cargo mais compatível com esses traços.

Funcionários influenciam-se mutuamente através do desempenho e do comportamento um do outro, e por essa razão, aqueles mais motivados podem se tornar modelos para seus colegas. Desenvolver uma cultura de incentivo à positividade na construção de relacionamentos e uma rede de apoio interna, amplia o espectro de resolução de problemas entre colegas de trabalho, e cria um ambiente mais estimulante e acolhedor, proporcionando um ganho coletivo.



Cada vez mais as pessoas buscam um trabalho que seja intrinsecamente motivador e que ofereça crescimento e satisfação. Se elas se sentem apoiadas e valorizadas, estarão mais comprometidas e engajadas com a organização e se tornarão um bem continuamente maior, afinal, o crescimento da empresa está diretamente ligado ao investimento que ela faz no bem-estar e nas potencialidades dos seus funcionários.

Sálua Omais é Psicóloga com Mestrado em Psicologia da Saúde e Saúde Mental, 
Master Coach e Master Trainer em Psicologia Positiva pela European Positive Psychology Academy, Trainer em Neurossemântica e Programação Neurolinguística pela International Society of Neurossemantics (USA) e autora do Manual de Psicologia Positiva (Ed. Qualitymark/2018)

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

CRIATIVIDADE HUMANA: A INFLUÊNCIA DAS EMOÇÕES E DO AMBIENTE



A inteligência emocional é definida como a capacidade de se conscientizar, controlar, expressar as emoções e lidar com as relações interpessoais de forma criteriosa e empática. Esta habilidade ou capacidade de inteligência emocional é importante para viver bem e também para a expressão criativa individual, já que as emoções afetam a criatividade muitas vezes mais do que fatores racionais. 

Uma característica comum em pessoas criativas, e que também está ligada à inteligência emocional, é a proatividade. Uma pessoa proativa tem uma tendência maior para a ação, para criar, mudar, buscar novas ideias e resolver problemas, assumindo a responsabilidade pessoal e tentando fazer a sua parte, ainda que haja outras pessoas que possam fazer aquela atividade ou tarefa no seu lugar. A pessoa proativa é mais perseverante e insiste mesmo diante das dificuldades, usando formas diferentes e criativas em cada nova tentativa, e se arriscando mais, ao invés de ficar com medo e presa na zona de conforto. Indivíduos proativos são mais propensos a "criar" melhores recursos de trabalho criativamente e enfrentar mais desafios em comparação com pessoas com personalidade mais passiva. 

É importante lembrar que a criatividade também está ligada ao ambiente externo. Pessoas criativas experimentam emoções profundas, são sensíveis ao meio ambiente e emocionalmente expressivas. Ambientes onde existe um clima mais cooperativo, encorajador, suporte e apoio a novas ideias, confiança, comunicação aberta e uma estrutura hierárquica com menos rigidez, estimulam muito mais a criatividade e a proatividade. Locais de trabalho estressantes ou engessados, podam o potencial criativo de funcionários, fazendo com que muitos talentos permaneçam inexplorados, o que significa o desperdício de um recurso humano precioso. 

Nossas emoções contêm informações essenciais para nos ajudar a experimentar o mundo e é nelas que está a energia que precisamos para agir de forma mais eficaz. Pessoas criativas e proativas, não tem medo do desconhecido, e não aceitam fazer as coisas “do jeito que sempre foram”, mas querem fazer sempre algo diferente do comum e daquilo que as pessoas já estão acostumadas a fazer.

Sálua Omais é Psicóloga com Mestrado em Psicologia da Saúde e Saúde Mental, 
Master Coach e Master Trainer em Psicologia Positiva pela European Positive Psychology Academy, Trainer em Neurossemântica e Programação Neurolinguística pela International Society of Neurossemantics (USA) e autora do Manual de Psicologia Positiva (Ed. Qualitymark/2018)




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segunda-feira, 2 de outubro de 2017

APRENDENDO A LIDAR COM AS EMOÇÕES HUMANAS


Conhecer e entender o mundo das emoções nem sempre é um caminho fácil. Saber gerenciar as emoções de forma inteligente e saudável também é algo que não aprendemos ao longo da nossa vida, nem com a família e nem na escola. E, por essa razão, muitas pessoas passam por sofrimentos emocionais que podem assumir dimensões muito maiores do que são na realidade. Isso acontece porque a maioria das pessoas reage a certas situações de vida, de forma exagerada, e precisam ser “ensinadas” em como criar filtros para lidar com eventos negativos, a fim de manter um estado emocional equilibrado.



Nós não podemos ter uma emoção, sem ter uma resposta a essa emoção. As emoções não estão apenas na nossa mente, mas no nosso corpo, na nossa maneira de enxergar, ouvir, falar, sentir e interpretar os acontecimentos. Elas afetam nossos músculos, nosso corpo, e nossa fisiologia de um modo geral e depois reflete no mundo externo. A maneira como as pessoas interpretam uma emoção vai direcioná-la para formas diferentes de enxergar o mundo, a ter um olhar de esperança ou de desespero, um sentimento de raiva ou de compaixão, uma reação de alegria ou de indiferença. Assim, depois que uma pessoa interpreta os fatos à sua maneira, essa interpretação pode ampliar ou reduzir a intensidade da emoção, a qual vai ser enviada para o corpo.


Emoções negativas e emoções positivas possuem diferentes impactos nas nossas ações. Quando temos emoções positivas geralmente nosso primeiro impulso é querer dividir aquilo com alguém, ou mostrar para as pessoas, ou estar com pessoas, ver o reconhecimento dos outros. Já quando temos uma emoção negativa geralmente queremos fugir, nos isolar, e nosso foco fica girando insistentemente ao redor de pensamentos negativos. Emoções negativas gritam em você, enquanto emoções positivas apenas cochicham baixinho.

Momentos ligados a emoções positivas passam rapidamente, enquanto que experiências ligadas a emoções negativas duram mais tempo, sobretudo na nossa mente. O cérebro humano, assim como o corpo, é desenhado de forma que a emoção negativa acaba sendo mais forte, até porque é uma forma de ativar os mecanismos de proteção. No entanto, são as emoções positivas que nos incentivam a socializar mais com as pessoas, fazer novas conexões e usar nossa criatividade de modo a aumentar nossa capacidade de aprendizagem.



Assim, acaba existindo uma certa “assimetria” entre emoções positivas e negativas, e por isso, as emoções negativas acabam tendo um peso e uma força maior, o que acaba nos tornando incapazes de enxergar as emoções e os eventos bons que estão ao nosso redor. Porém, se observarmos com bastante atenção, o número de eventos e experiências positivas que acontece na vida da maioria das pessoas é maior do que o número de eventos negativos. Além disso, as emoções positivas são como pequenos motores que dirigem nosso crescimento, e apesar delas serem pequenas, elas são poderosas, mas para isso, elas devem acontecer de forma muito frequente para ter um efeito mais duradouro.

Algumas das emoções positivas mais comuns no ser humano, além da alegria e diversão, são, o amor, a gratidão, a serenidade, a sabedoria, a esperança, o interesse em explorar coisas novas, além de um olhar aberto, tanto para coisas boas quanto para coisas ruins, ao invés do olhar crítico e fechado. Emoções positivas neutralizam emoções negativas e facilitam a recuperação física ou a recuperação diante de eventos frustrantes ou de estresse. No entanto, a capacidade das pessoas tornarem os eventos positivos da vida em emoções positivas é que faz a diferença, pois o positivo muitas vezes acaba passando desapercebido ou sem valorização.



Se uma pessoa vivencia qualquer tipo de experiência positiva, mesmo que seja algo simples, e, no entanto, esse acontecimento não é visto, não é valorizado, percebido e nem reconhecido, com o passar do tempo, esse tipo de experiência acaba sendo visto como algo normal, ou simplesmente neutro. Assim, do mesmo modo que o peixe não vê a água, nós começamos a ver as coisas boas como se fossem “nada”, então se você não valorizar os eventos positivos, casa vez mais esses eventos vão passar desapercebidos pela sua mente, até chegar a um ponto em que a pessoa praticamente não vai mais conseguir ver nada de bom na sua vida, um caminho que pode acabar conduzindo pessoas à depressão ou a outros transtornos do humor.

Infelizmente a maioria das pessoas não sabe lidar com as emoções de forma saudável e funcional. Nós não somos ensinados a lidar com nossas emoções e pensamentos da mesma forma que somos ensinados a exercer uma profissão ou um trabalho, e por isso, buscamos desenvolver essas habilidades de outras formas, como por meio de terapias, ou ainda por meio da psicoeducação, através de cursos ou treinamentos na área de desenvolvimento humano e psicologia, a fim de encaixar a peça fundamental que falta para melhorar a qualidade dos nossos relacionamentos, a motivação no trabalho, a saúde e o bem-estar de modo geral: a educação emocional.

Sálua Omais é Psicóloga com Mestrado em Psicologia da Saúde e Saúde Mental, 
Master Coach e Master Trainer em Psicologia Positiva, Neurossemântica e PNL.




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domingo, 1 de outubro de 2017

O VALOR DO AUTOCONHECIMENTO PARA A SAÚDE EMOCIONAL


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O autoconhecimento, segundo a psicologia, significa o conhecimento de um indivíduo sobre si mesmo, conhecer-se intimamente. A prática de se conhecer melhor faz com que uma pessoa tenha controle sobre suas emoções, independentemente de serem positivas ou não. Envolve perceber seus pensamentos e sentimentos, como eles surgem na sua mente, e como eles influenciam seu comportamento. É uma forma da pessoa poder entender suas necessidades, desejos, motivações, crenças, pontos de vista e valores. Em suma, é saber como você pensa e se comporta e o que te faz ser dessa maneira.

A maior ferramenta para o autoconhecimento é a introspecção, um olhar que fazemos para dentro, o qual concentra uma maior atenção nos nossos pensamentos, em como eles surgem e desaparecem. Isso é melhor feito em um ambiente calmo onde você tenha tempo para olhar, perceber e compreender seus próprios pensamentos e a maneira como você se comporta. Uma vida ocupada não exclui essa possibilidade de introspecção ou autorreflexão, mas acaba tornando menos provável que você o faça.

Mas afinal, como pensam algumas pessoas: “Pra que serve o autoconhecimento?”. O autoconhecimento é importante porque ajuda você a se entender melhor. Através de uma melhor autocompreensão, você se torna mais capaz de controlar a própria vida. Você pode então fazer a vida acontecer por si próprio, em vez de simplesmente deixar a vida acontecer. O autoconhecimento também ajuda pessoas a encontrarem a resposta para uma das perguntas mais antigas que existe - "Quem sou eu?"

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Através do autoconhecimento, estamos em melhor posição para entender o mundo lá fora, bem como o mundo dentro de nós, desenvolvendo a habilidade de colocar nossa mente na interface de ambas as experiências. Os significados que colocamos nas "realidades" da vida têm um efeito maior na qualidade da nossa experiência humana do que nas "realidades". Assim, podemos mudar a qualidade de nossa vida simplesmente mudando a maneira como pensamos e vemos o mundo que nos rodeia.

Vivemos em um universo participativo onde nossos pensamentos e crenças são "coisas" muito reais que afetam de forma direta o mundo que nos rodeia. É como se o conteúdo de nossa mente interior se refletisse no mundo externo. É assim que criamos nosso próprio destino e nossa realidade todos os dias. E é a partir desse entendimento que seremos capazes de escolher sermos eternamente uma vítima passiva das circunstâncias do mundo ou, em vez disso, participarmos de forma mais ativa do nosso próprio destino. Esta é a lição oculta nos ensinamentos antigos de Hermes, em uma de suas sete leis espirituais.

Esta é a importância maior e mais valiosa do autoconhecimento para o ser humano: saber que criamos nossas próprias vidas e que somos responsáveis ​​pelo que criamos - conscientemente e de forma inconsciente. É extremamente empoderador saber que tudo o que criamos pode ser recriado, corrigido e modificado para melhor (ou para pior) por nossas atitudes, ações e comportamento. Portanto, não precisamos sempre continuar no papel de vítima dos acontecimentos, pois temos sim a capacidade de mudar nossas vidas, conforme aquilo que temos em nossas mãos, ou melhor, em nossas mentes.

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O ponto mais vantajoso do autoconhecimento para o ser humano, é que é por meio dele que podemos reconhecer nosso erro ao pensar e corrigi-lo. Desse modo, assim como corrigimos erros no nosso trabalho, também temos a chance e a oportunidade de corrigir os erros do nosso comportamento e das nossas ações. É, portanto, o significado para uma vida melhor e mais gratificante - física, emocional, mental e espiritual.

Além disso, o controle emocional provocado pelo autoconhecimento pode evitar sentimentos de baixa autoestima, inquietude, frustração, ansiedade, instabilidade emocional e outros, atuando como importante exercício de bem-estar e ocasionando resoluções produtivas e conscientes acerca de seus variados problemas.

Nesse sentido, é possível tornarmos mais felizes simplesmente mudando nós mesmos, sem precisar mudar o mundo, sem precisar mudar as pessoas, e o “jeito” das pessoas. Assim, ao invés de mudar aquilo dos outros que nos incomoda ou que nos irrita, é bem mais fácil mudar a nossa habilidade de sermos “incomodados” ou de ficarmos “irritados”, e trabalhar dentro de nossa mente formas de ser mais serenos ou criativos perante a “provocação” ou da “incompetência” alheia. Paradoxalmente, quando nós mudamos a nós mesmos, o mundo ao nosso redor também muda, como se por conta própria, naturalmente. Isso até parece um clichê, mas acreditem, acontece de verdade!

Sálua Omais é Psicóloga com Mestrado em Psicologia da Saúde e Saúde Mental, 
Master Coach e Master Trainer em Psicologia Positiva, Neurossemântica e PNL.




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JOGOS DE AZAR: SERÁ QUE REALMENTE VALE A PENA LEGALIZAR?



O dinheiro na mente do jogador representa vários sonhos, entre eles o sonho da valorização dentro do círculo social, da aprovação social e do respeito. Os principais motivos que levam uma pessoa a jogar são: diversão, entretenimento, ganhar dinheiro, evitar a tristeza e fuga dos problemas diários. De início o jogo funciona como uma forma de recreação, até o dia que ele começa a perder, e começa a apostar ainda mais para reparar suas perdas, o que acaba levando-o a adquirir um sério problema: o jogo patológico. Estudos confirmam que, para cada indivíduo com o transtorno, aproximadamente quatro dentro do seu círculo social sofrem algum tipo de prejuízo em função do jogador, dentre eles os cônjuges, filhos, pais, avós, amigos, colegas de profissão e terceiros, tanto do ponto de vista jurídico, econômico como psicossocial.

A ação procurada pelo jogador significa emoção e tensão. Isso faz com que muitos jogadores passem dias sem dormir, sem comer e até mesmo sem ir ao banheiro. As estruturas cerebrais ativadas enquanto a pessoa está jogando são as mesmas que uma pequena infusão de cocaína ativaria, o que demonstra que ambos o jogo e a droga ativam as mesmas estruturas cerebrais. O jogador, quando chega perto de uma vitória no jogo, não percebe que na verdade “perdeu” o jogo, mas tem a falsa ilusão de que está “quase-ganhando”, e por isso faz novas tentativas, mesmo sabendo-se que as chances de sucesso matematicamente são pequenas.

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Psicologicamente o jogador passa a apresentar estados de animo negativos, irritabilidade, stress, ansiedade atitudes defensivas, perda da auto-estima e da autoconfiança, chegando a experimentar sentimentos de fracasso, impotência e desesperança, além de outros problemas como fobias, comportamento antissocial, depressão, uso de drogas e alcoolismo. Com relação a família, as principais consequências decorrentes do jogo são a degradação da condição financeira da família, as mentiras, indiferenças, negligência no cuidado com os filhos, a perda de confiança dentro do ambiente familiar, discussões frequentes, violência doméstica, separação e divórcio.

No âmbito profissional, o jogador tem vários prejuízos como faltas e atrasos frequentes, baixa qualidade do trabalho, baixo nível de concentração, mau humor, conflito com os colegas, perda de boas oportunidades no cargo, e perda do próprio emprego. Alguns precisam recorrer a mentiras para justificar as faltas, atrasos e as “escapadas” do serviço. Do ponto de vista legal, alguns jogadores se engajam em fraudes a companhias de empréstimos, de seguro, sonegação, furtos, comportamentos antissociais, venda de drogas, e crimes de colarinho branco.


Jogadores patológicos apresentam maior risco de desenvolver problemas com uso de drogas do que a população em geral, além do envolvimento com comportamentos sexuais de risco, com alta exposição a doenças venéreas, além das tentativas de suicídio, as quais podem alcançar um índice 5 a 10 vezes maior do que o da população em geral. Alguns jogadores recorrem à prostituição, em virtude das dificuldades financeiras, como um meio de obter dinheiro para pagar seus débitos, ou então, a financiar mais jogo, e por sua vez, a compra de drogas.

O consumo de álcool é um dos fatores que mais influencia negativamente no autocontrole, pois mesmo pequenas doses já possuem um efeito significativo, enfraquecendo ainda mais a capacidade racional e de julgamento do jogador ao jogar. A bebida pode ser usada tanto como um meio de evitar a culpa pelas perdas do jogo, como o jogo pode ser usado como uma maneira de se obter dinheiro para a compra de mais bebidas, e, ainda que o indivíduo consiga se afastar do uso do álcool, os problemas familiares, profissionais, financeiros e emocionais por si só, podem ser suficientes para fazer com que o mesmo tenha novas recaídas sobre o vício, além do fato de que geralmente bebidas estão de alguma forma presentes na mesa de jogo.
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Vários estudos que relatam que a legalização dos jogos de azar tende a aumentar os índices do problema na sociedade, pois à medida que a oferta de jogo aumenta, o número de jogadores aumenta também, em virtude da facilidade de acesso. Assim como o álcool, algumas formas de jogo são legalizadas, e isso faz com que o jogador pense que, por ser uma atividade legal, ele só a usa para recreação, além do fato de que alguns ganham boas quantias de dinheiro, trazendo presentes e dinheiro aos familiares, o que mascara os efeitos das perdas.


O custo do jogo nos EUA, é de 5 bilhões de dólares ao ano, fora os custos com desemprego, tratamento médico, psicológico, campanhas de prevenção de uso de drogas e suicídio, entre outros. Além disso, essa estimativa de prejuízo financeiro ainda não é totalmente fiel, visto que o sofrimento emocional e psicossocial não podem ser totalmente quantificados materialmente, como no caso por exemplo de suicídio, ou de um divórcio, a perda de confiança entre os cônjuges, as lágrimas, o sofrimento, o ressentimento, a vergonha, e todos os outros sentimentos que deixam profundas cicatrizes emocionais, provocando impactos não só sobre o indivíduo, mas sobre o cônjuge, pais, filhos, prejudicando e fragilizando toda a estrutura familiar.



Fonte Consultada - Livro: Jogos de Azar
Análise do Impacto Psíquico e Sociofamiliar do Jogo Patológico  a partir das Vivências do Jogador 
Autora: Sálua Omais
Ed. Juruá - 2009.

Sálua Omais é Psicóloga com Mestrado em Psicologia da Saúde e Saúde Mental, 
Master Coach e Master Trainer em Psicologia Positiva, Neurossemântica e PNL.




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