domingo, 27 de agosto de 2017

PSICOLOGIA POSITIVA: CONHECENDO UM POUCO MAIS SOBRE ESSE NOVO CAMPO DA PSICOLOGIA


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A Psicologia Positiva é um movimento recente dentro da ciência psicológica, iniciado no final dos anos 90, pelo psicólogo e ex-presidente da Associação Americana de Psicologia, Martin Seligman, e que hoje, é conhecida por muitos como a “Ciência da Felicidade”. O objetivo dessa teoria é fazer com tanto o cliente como psicólogos mudem seu enfoque da doença para os potenciais, as motivações e as capacidades humanas, enfatizando mais a busca pela felicidade humana do que o foco na doença mental.

Em primeiro lugar, essa teoria não tem nada a ver com teorias ligadas ao “pensamento positivo” ou ao simples ato de ser otimista em todas as circunstâncias cegamente, o que na verdade, são maneiras “forçadas” e de certa forma, superficial, de se obter o bem-estar. Além disso, é uma Ciência que em momento algum nega ou se propõe a extinguir eventos ou emoções negativas do ser humano, mas sim, trazer conceitos e práticas que orientam como cultivar mais emoções positivas no dia-a-dia, auxiliando o cliente profundamente a lidar e superar eventos negativos com mais facilidade de modo a causar menos impacto na sua saúde emocional e psíquica, e prevenindo a evolução para transtornos de maiores dimensões.

De acordo com Seligman, após a 1ª e 2ª Guerra Mundial, em virtude do grande número de soldados e famílias que tiveram perdas humanas, houve uma busca maior na Psicologia na Europa e na América do Norte, no sentido de curar doenças mentais diversas, associadas de maneira direta ou indireta a eventos trágicos e traumatizantes ligados a esses acontecimentos. A partir daí, o campo da Psicologia acabou se concentrando no tratamento da doença e de tudo que saía da normalidade psíquica, no sentido de fazer o paciente voltar ao estado de normalidade. Em razão disso, deixou-se de se explorar as potencialidades e forças próprias do indivíduo de modo a fazê-lo usar as qualidades que ele já possui de forma natural, mas que não sabe que tem ou de algum modo não aprendeu a explorar da forma ideal.

A Psicologia Positiva hoje se propõe a focar mais nas forças do que nas fraquezas. Busca promover mais as qualidades do viver do que reparar o que vai mal. Dessa forma, está direcionada para a identificação e compreensão das qualidades e virtudes humanas, bem como ao auxílio no sentido de que as pessoas tenham vidas mais felizes e mais produtivas. Não se trata de auto-ajuda, como alguns pensam, mas sim de uma abordagem ligada a tudo aquilo que possa tornar a vida mais plena e feliz. É uma ciência totalmente embasada em medições e pesquisas científicas, tendo assim, a característica central de ter todas suas aplicações empiricamente testadas e baseadas cientificamente, com o mesmo rigor de qualquer outra ciência tradicional, sobretudo pelo fato de a Psicologia Positiva ser um ramo de estudo da própria Psicologia, porém, com um enfoque e intervenções clínicas e práticas diferentes da psicoterapia tradicional.

Sálua Omais é Psicóloga com Mestrado em Psicologia da Saúde e Saúde Mental, 
Master Coach e Master Trainer em Psicologia Positiva, Neurossemântica e PNL.




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OS 5 PILARES BÁSICOS DO BEM-ESTAR NA PSICOLOGIA POSITIVA


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De forma bem sucinta, a Psicologia positiva está baseada em cinco pilares principais: emoções positivas, relacionamentos positivos, engajamento, propósito e realização, além de outros componentes complementares como o mindfulness, as forças de caráter, talentos e pontos fortes, e etc. As aplicações práticas dessa teoria podem ser aplicadas tanto em sessões de psicoterapia como, em alguns casos, no coaching, desde que sejam direcionadas de forma correta por um profissional capacitado.

Desse modo, ao invés do indivíduo continuar sofrendo com fatos que já aconteceram, ficar remoendo algo que passou e permanecer um longo tempo buscando compreender fatos negativos e dificuldades da vida, sejam eles ligados à infância ou ao momento atual, a Psicologia Positiva ensina que fatos negativos não são permanentes, mas sim, como tudo na vida, podem ser provisórios e dependem da forma como a pessoa os interpreta. Assim, desde que a pessoa não fique “presa” naquilo, existem diversos recursos que ela pode utilizar para superar e encontrar crescimento e motivação nos eventos vividos, sejam eles bons ou ruins.

A próxima geração de psicólogos junto com Martin Seligman, estão trabalhando cientificamente para estudar os efeitos das emoções positivas e as formas como essas emoções podem afetar a saúde, a performance do indivíduo, seja no âmbito pessoal ou profissional, e sobretudo, à satisfação com a vida em geral. O mais interessante é saber que, além das novas descobertas a cada dia sobre esse campo das emoções, é saber que esses estudos tem mostrado que a felicidade é algo que pode ser tanto ensinado, aprendido e praticado pelo cliente, ao invés de ser algo simplesmente que as pessoas esperam acontecer de repente em suas vidas.

Sálua Omais é Psicóloga com Mestrado em Psicologia da Saúde e Saúde Mental, 
Master Coach e Master Trainer em Psicologia Positiva, Neurossemântica e PNL.




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POR QUE “PENSAMOS DEMAIS”?


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“A maioria das pessoas pensa demais” – isso é da natureza humana. Nossa mente é um gerador constante de pensamentos inesgotáveis. É muito fácil ficarmos presos em nossos pensamentos, ruminando sobre pequenas coisas da vida, a fim de evitar problemas maiores, o que acaba nos tornando impotentes e duvidosos quanto à nossa capacidade de lidar com as adversidades e com os riscos.

Alguns estudos mostram que uma pessoa tem em média de trinta a sessenta mil pensamentos por dia. Desses pensamentos, cerca de noventa por cento são repetidos e oitenta por cento são classificados como negativos, na grande maioria das pessoas. Por "negativos", os neurocientistas entendem que são aqueles pensamentos que não oferecem nada de bom para apoiar nossas ideias, desejos, bem-estar e conquistas. A maioria desses pensamentos está mesmo ligada à preocupação com algo, na busca de soluções ou formas de evitar problemas. Isso significa que a maioria dos nossos pensamentos são uma constante força negativa tanto sobre nossa mente como sobre o nosso corpo, roubando energia e paz mental.

Essa chuva de pensamentos pode ocorrer de várias formas: você pode estar pensando em diversos assuntos simultaneamente, ou de forma seguida, indo de um pensamento para o outro. Em alguns momentos podemos pensar de forma mais profunda sobre um assunto mais específico, ou ainda, articular vários pensamento semelhantes relacionados ao mesmo assunto. E por fim, na pior das hipóteses, você fica pensando de forma repetida na mesma coisa, constantemente, num ciclo sem fim, e sem sair do lugar. Esse último caso, geralmente ocorre em dois casos: ou por causa de algo que aconteceu no passado ou quando temos um problema futuro, que não estamos conseguindo resolver ou decidir, e que, a cada dia que passa, vai se tornando ainda pior e mais complicado, nos impedindo de agir e resolver a situação de vez.

Pessoas que pensam demais também podem ter uma tendência a querer ter controle sobre tudo, sobretudo com relação a eventos futuros, além de ficar lembrando constantemente acontecimentos que já passaram, palavras que já foram ditas, coisas que foram perdidas, na esperança de querer voltar no tempo e mudar o que já aconteceu, ao invés de criar novas alternativas.

Pensar é uma faca de dois gumes. Para alguns, pensar é sinônimo de cautela, mas para outros pode ser uma fuga, uma incapacidade de tomar decisões e assumir riscos e responsabilidade por algo. O pensamento é uma ferramenta muito poderosa, que também pode, algumas vezes, acabar criando ou confirmando o que você pensa, independente de sua vontade de acontecer ou não, e por isso, a importância da qualidade do que pensamos.

Nossos pensamentos acontecem de diversas formas. Algumas vezes pensamos na forma de imagens, de palavras, de sons, e também na forma de sensações. Pensamentos dão origem a emoções e sentimentos, que vão gerar comportamentos futuros. Assim, se de um modo geral seus pensamentos são mais negativos e giram em torno do medo, da raiva, da tristeza, suas emoções seguirão essa mesma linha do pensamento, e consequentemente, você irá se comportar da forma como você está se sentindo, ou seja, com um comportamento de medo, insegurança, raiva, estresse, entre outros. Consequentemente, comportamentos desse tipo geralmente não geram resultados positivos, nem nos relacionamentos, nem no trabalho e nem na vida de modo geral.

Existem pensamentos que são automáticos, que não temos nem consciência deles, até porque a velocidade do nosso pensamento é muito grande, a ponto de só percebermos e compreendermos certos fatos apenas depois que eles já terem acontecido. No entanto, é possível treinarmos essas habilidades e aumentarmos a percepção dos nossos pensamentos e emoções, por meio de ferramentas e técnicas psicológicas diversas. E quanto mais você desenvolver a habilidade de filtrar a qualidade e a quantidade dos seus pensamentos, mais você poderá nutrir esses pensamentos com emoções saudáveis, que vão repercutir diretamente na saúde física e mental, bem como nos comportamentos e atitudes do seu dia-a-dia.

Sálua Omais é Psicóloga com Mestrado em Psicologia da Saúde e Saúde Mental, 
Master Coach e Master Trainer em Psicologia Positiva, Neurossemântica e PNL.




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